Um grupo de empresários representantes de vários segmentos do comércio de Ilhabela convocou um manifesto público para esta sexta-feira (8/5), às 10h, em frente à Prefeitura de Ilhabela. Os comerciantes buscam apoio do governo municipal com ações que podem ajudar as empresas a enfrentarem a crise causada pela pandemia do novo coronavírus sem precisar demitir funcionários ou declarar falência. Apenas na cadeia do Turismo, os estabelecimentos representam 8 mil empregos formais.
Um documento já foi entregue à Prefeitura de Ilhabela, assinado em conjunto pela Associação Comercial e Empresarial de Ilhabela (ACEI), Conselho Municipal do Turismo (COMTUR), Convention & Visitors Bureau e também pela Câmara de Ilhabela.
As medidas pleiteadas pelos empresários são voltadas para o Microempreendedor Individual (MEI), Micro Empresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP), profissionais liberais e autônomos que possuem alvará de funcionamento expedido pela prefeitura.
O objetivo é que sejam viabilizadas linhas de crédito municipais, assim como o Governo do Estado oferece, através de instituições bancárias. Além disso, que os juros dos empréstimos seja de no máximo 4% ao ano, com carência para início de pagamento de 12 meses.
O ofício ainda contempla pedidos para subsídio de salários de empregados registrados, auxílio aluguel e isenção de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto Sobre Serviços (ISS), taxas de fiscalização e de ocupação de mesas e cadeiras pelo prazo de duração do decreto municipal que institui a quarentena.
O grupo destaca que a saúde sempre será prioridade e o objetivo não é forçar a reabertura do comércio, mas sim encontrar soluções para que no final da pandemia, as empresas não sejam obrigadas a decretar a falência, agravando ainda mais a retomada da economia na cidade.
A manifestação respeitará o distanciamento entre as pessoas e a obrigatoriedade do uso de máscaras. Atos contrários a essas determinações não representam os interesses do grupo.